quinta-feira, 22 de outubro de 2009


André Derain (Chatou, França, 10 de junho de 1880 - em Garches, 8 de setembro de 1954) foi um pintor francês totalmente autodidata, começou a pintar com 15 anos. Se encontrou com Matisse e depois com Vlaminck em 1900, pintaram juntos e desenvolveram suas idéias com a cor em suas obras de arte.
Depois de ver uma exposição de telas de Van Gogh em 1901, Derain reforçou o uso das cores puras em suas telas. Montou um ateliê em Chatou, perto de Paris - em parceria com Maurice Vlaminck (1876-1958). Este ateliê se tornou o centro de difusão do Fauvismo. Mas finalmente ambos decidiram ir embora para Paris. Derain se inscreveu como aluno na Academia Carrière, onde conheceu Matisse

Henri-Émile-Benoît Matisse nasceu em Le Cateau, Picardia, em 31 de dezembro de 1869. Mudou-se para Paris em 1891 e estudou na École des Arts Décoratifs e no ateliê de Gustave Moreau. No período entre 1900 e 1905 participou do Salão dos Independentes e do Salão de Outono. Causou sensação ao incluir-se, com Albert Marquet e André Derain, entre os primeiros fauvistas.
Sua arte conheceu depois grande divulgação. Fundou uma academia freqüentada por alunos do mundo inteiro. Em 1909 abriu-se uma exposição sua em Moscou e, em 1910, uma retrospectiva em Paris. As viagens que fez ao Marrocos e a Tânger, entre 1910 e 1912, influenciaram sua obra. Em 1913 expôs no Armory Show, em Nova York, e em 1920 colaborou com a companhia russa de balé de Diaghilev.
alex n°02 5ª F

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Fauvismo


Fauvismo é o nome dado à tendência estética na pintura que buscou explorar ao máximo a expressividade das cores na representação pictórica.
O fauvismo teve origem no final do Século 19, ao contar com precursores como Paul Gauguin e Vincent Van Gogh.
O estilo destes dois artistas, que trabalharam juntos no mesmo ateliê, guardava semelhanças e foi imitado pelos chamados fauvistas principalmente no uso exacerbado das cores agressivas e a representação plana, que imprimia grande teor dramático à representação pictórica.
A tendência fauvista não só revolucionou o uso das cores na pintura moderna como foi uma das origens dos posteriores movimentos de ruptura estética nas artes plásticas.
O termo “fauvismo”, na verdade, teve origem a partir das observações corrosivas do crítico de arte Louis Vauxcelles após ter visitado uma mostra de pinturas de vários artistas, entre eles Henry Matisse. Vauxcelles utilizou a expressão “Les Fauves” ao se referir aos artistas.
O uso pejorativo da expressão, que pode significar “os animais selvagens”, prevaleceu nas críticas imediatamente posteriores.
Apesar da negação do rótulo e dos protestos pelos artistas integrados à nova tendência, que não chegaram a lançar nenhum manifesto teórico de afirmação e nomeação da sua linha estética, o termo “fauvismo” acabou permanecendo, talvez indevidamente, nos estudos da história da arte.
Tendo curto período de existência, o que caracterizaria os movimentos vanguardistas posteriores, o “fauvismo” reuniu sob a liderança de Matisse pintores como Georges Braque, Andre Derain, Georges Roualt, Kees van Dongen e Raoul Dufy. João Victor 21








Kees Van Dongen













Van Dongen entrou na cena artística Parisiense no auge do Fauvismo durante os anos dos Salon des Independants e Salon d’Automne. Ele teve grande sucesso e a representação sensual de figuras nuas também conferiu-lhe notoriedade. Ele nasceu em Rotterdam em 1877 e estudou na Academy of Fine Arts daquela cidade entre 1892 e 1897. Van Dongen estabeleceu-se em Paris em 1901 após se casar com Augusta Prettinger. Além de pintar, ele ganhava a vida em parte vendendo esquetes satíricos para os jornais.
Depois dos anos do Fauvismo, ele tornou-se o seu próprio empresário de arte em Paris. Mais tarde, desiludido e amargo, ele começou a pintar retratos da alta sociedade, os quais podem ser vistos como uma extensão dos esquetes satíricos da aristocracia no início da sua carreira. As suas pinturas Le Ble et Le Coquelicot, são muito dinâmicas e quase dão a impressão do vento empurrando as nuvens e penteando a vegetação dos campos.
João Victor 21
Maurice de Vlaminck

Maurice de Vlaminck (Abril 4, – Outubro 11, 1958) pintor francês. Vlaminck nasceu em Paris e era filho de músicos. Na sua juventude estudou violino antes de se tornar un ciclista profissional. A sua carreira teve um ponto final adoecendo com febre tifóide em 1986. Foi então que entrou na vida militar. Nessa época encontrou-se com Adré Derain, com quem começou a pintar. Em Paris encontra-se em Paris com diversos pintores incluindo Henri Matisse. Durante a primeira década do século XX Vlaminck tornou-se conhecido entre os pintores Fauvistas.O seu trabalho foi influenciado por Vincent Van Gogh e Paul Cézanne, embora as suas pinturas tendessem a evitar as cores brilhantes que caracterizavam os seus trabalhos. Vlaminck morreu com idade avançada em Rueil-la-Gadelière, em 11 de Outubro de 1958. João Victor 21

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Lawrence Alma- Tadema

Lawrence Alma-Tadema (Nasceu em 8 de janeiro de 1836, em Dronrijp, nos Países Baixos -- Faleceu em 26 de junho de 1912, em Wiesbaden, na Alemanha) foi um dos mais proeminentes pintores e desenhistas do neoclassicismo europeu. Ao longo de sua vida, Alma-Tadema também adquiriu cidadania na Bélgica bem como no Reino Unido.





Alma-Tadema era filho do advogado Pieter Tadema e de sua segunda esposa. Seu pai faleceu em 1840 e ele ganhou um padrasto (daí o seu sobrenome Alma, do qual procurou distanciar-se mais tarde em sua vida). Aos 16 anos (1852) Alma-Tadema foi à Antuérpia onde freqüentou a academia de arte de Gustave Wappers.
Aos 27 anos (em 1863) Alma-Tadema perdeu a sua mãe.
Com estes contatos e experiência acumulada, ele pode, mais tarde, transferir-se ao ateliê de Henri Leys, a quem veio a servir de assistente. Em 1859 Alma-Tadema auxiliou Leys na decoração do prédio da prefeitura da Antuérpia. Nos anos seguintes Alma-Tadema trabalhou como artista independente; freqüentando, porém, alternadamente, o ateliê de Joseph Laurent Dyckmans ou o ateliê de Gustave Wappers na condição de aprendiz.
Em 1863 Alma-Tadema casou-se com uma uma inglesa com quem viveu na cidade de Bruxelas até 1869, quando faleceu na Alemanha.
Uma de suas pinturas foi premiada com medalha em 1864 numa exposição que ocorreu em um salão parisiense. Igualmente, na exposição internacional de Paris, em 1867, as suas peças em exibição também foram agraciadas com prêmios.

Acompanhado de suas duas filhas, Laurence e Anna, Alma-Tadema mudou-se para Londres em 1870. Ali dedicou-se nos anos seguintes a pintar quadros inspirados na antigüidade, no classisismo greco-romano.
Em Londres, em 1871, Alma-Tadema desposou Laura Epps, pertencente a uma família artística. Ela passou a assinar-se Laura Alma-Tadema. Na ocasião de seu aniversário, em 1873,quando completou seus quarenta anos de idade, lhe foi concedida, e ele recebeu, formalmente, a cidadania britânica.
Em 1876 a Royal Academy of Arts recebeu Alma-Tadema na condição temporária de Associate, ou seja, membro associado; e três anos mais tarde esta mesma instituição o convidou a fazer parte de seu quadro de membros regulares.
Ao completar os seus oitenta e um anos de idade, em 1899) a Rainha Vitória concedeu a Alma-Tadema o título honorífico de cavaleiro.
Aos setenta e seis anos de idade, no dia 25 de junho de 1912, Sir Lawrence Alma-Tadema falece em Wiesbaden, na Alemanha.

Antonio Canova

Antonio Canova (Possagno, 1 de Novembro de 1757 — Veneza, 13 de Outubro de 1822) foi um escultor italiano,famoso pelas suas esculturas em mármore. É considerado uma das maiores figuras do neoclassicismo.



Antonio Canova perdeu seus pais quando tinha cerca de três anos: o pai pela morte e a mãe por outro casamento, mas foi educado por seus avós paternos. Tanto seu pai como seu avô trabalhavam com a pedra, e consta que várias gerações de sua família também se ocuparam neste mister. Assim que Canova pôde segurar um lápis foi iniciado por seu avô Pasino nos segredos do desenho. Sua juventude foi passada em estudos artísticos, mostrando desde cedo predileção pela escultura, o que foi favorecido pelo ambiente familiar. Com nove anos já foi capaz de produzir dois pequenos relicários em mármore, que ainda existem, e desde então seu avô o empregou para diversos trabalhos. O avô era patrocinado pela rica família Falier de Veneza, e através dele Canova foi apresentado ao senador Falier, que haveria de se tornar seu assíduo protetor, e cujo filho Giuseppe se tornaria um dos mais constantes amigos do escultor.
Através de Falier, Canova, com cerca de 13 anos, foi colocado sob a orientação de Giuseppe Torretto,que havia temporariamente se estabelecido nas imediações da mansão do senador, e que foi de valia para o progresso do jovem artista. Dois anos após, a alta apreciação de Torretto sobre a capacidade do aluno fez com que este fosse aprender com um sobrinho seu, continuando por mais um ano os estudos.

Orfeu
Depois deste aprendizado Canova decidiu iniciar o trabalho por conta própria, e logo recebeu de seu patrono a encomenda para um grupo representando Orfeu e Eurídice, cujo sucesso levou Falier a considerá-lo apto para um exame público. Em seguida Canova instalou seu atelier numa cela de um convento, onde trabalhou por quatro anos com o mais estrênuo empenho, aperfeiçoando-se também com aulas na academia, onde recebeu diversos prêmios. Contudo, tirava melhores lições da observação direta da natureza, onde se incluía o estudo anatômico e a freqüência em lugares de reunião pública para captar as expressões das fisionomias e as posturas das pessoas. Nesta época resolveu, decisão que seguiu por diversos anos, jamais dormir sem antes ter realizado pelo menos um desenho. Também prestava grande atenção às pesquisas arqueológicas, à história e aos idiomas.
Num período de três anos sua produção escultórica cessou, mas logo passou a completar o grupo de Orfeu e Eurídice, do qual só a figura feminina estava terminada. O conjunto, quando acabado, resultou tão bem e atraiu tanto aplauso que pode ser considerado seu primeiro passo para a fama internacional que depois granjearia. Considerando cumprida esta primeira etapa de sua carreira, voltou seus pensamentos para Roma. Estava com vinte e quatro anos.

Jean-Antoine Houdon

Jean-Antoine Houdon (Versalhes, 20 de Março de 1741Paris, 15 de Julho de 1828) foi um escultor de estilo neoclássico francês. Houdon ficou famoso pelos bustos e estátuas que esculpiu de filósofos, inventores e figuras políticas do iluminismo. Houdon tem entre suas obras bustos e estátuas de Denis Diderot (1771), Benjamin Franklin (1778-79), Jean-Jacques Rousseau (1778), Voltaire (1781), Molière (1781), George Washington (1785-88), Thomas Jefferson (1789), Loui XVI (1790), Robert Fult


Nascido em Versalhes, Houdon ganhou o Prix de Rome em 1761, mas não foi influenciado pela arte antiga ou renascentista de Roma. Sua estada na cidade foi marcada por duas importantes e características produções: um magnífico Ecorché, um modelo anatômico que ainda hoje serve de guia para todo tipo de artistas, e a estátua de São Bruno na igreja de Santa Maria degli Angeli e dei Martiri em Roma. Depois de dez anos de estadia na Itália, Houdon retorna a Paris.
A estátua de George Washington resultou de um convite feito por Benjamin Franklin para que Houdon cruzasse o Atlântico e visitasse o palácio Mount Vernon, lá o então general pôde lhe servir de modelo. Washington posou para modelos de argila e para uma máscara de gesso em 1785. Esses modelos serviram para várias homenagens a Washington, incluindo a representação dele de pé localizada no capitólio do estado de Virginia em Richmond. Numerosas variações do busto de Washington foram produzidas, retratando-o como um general em uniforme, da maneira clássica mostrando a musculatura peitoral ou como como o cônsul romano Lúcio Quíncio Cincinato vestindo uma toga. Uma versão desse ultimo tipo está no edificio sede do estado de Vermont.
Houdon se tornou membro da Academia Real de Pintura e Escultura em 1771, e professor em 1778. Encarado como burguês pelas suas ligações com a corte de Louis XVI, ele caiu em desfavores durante a Revolução Francesa, apesar de não ter sido preso. Houdon voltou a ser favorecido durante o Consulado e Império.
Houdon morreu em Paris e foi enterrado no cemitério de Montparnasse.on
(1803-04) e Napoleão Bonaparte (1806).

Jean-Auguste Dominique Ingres

Jean-Auguste Dominique Ingres (29 de Agosto de 1780, Montauban14 de Janeiro de 1867, Paris), mais conhecido simplesmente por Ingres, foi um celebrado pintor e desenhista francês, atuando na passagem do Neoclassicismo para o Romantismo. Foi um discípulo de David e em sua carreira encontrou grandes sucessos e grande fracassos, mas é considerado hoje um dos mais importantes nomes da pintura do século XIX.[1]
Sua obra representa a última grande floração da veneranda tradição de pintura histórica. Também deixou obra notável no retrato e no nu feminino. Sua pintura tinha um acabamento técnico impecável e a qualidade de sua linha foi sempre altamente elogiada.
NEOCLASSICISMO










O que é o Neoclassicismo?
Tendência estética das últimas décadas século XVIII e que permaneceu até o início do século XIX, surgiu como uma reação ao Barroco e ao Rococó. O Neoclassicismo ou Academicismo retomou os princípios da Antiguidade greco-romana que deve-se em parte à curiosidade pelo passado desencadeada pelas escavações arqueológicas de Pompéia e Herculano (cidades italianas soterradas pela lava do vulcão Vesúvio em 79 d.C.).
As formas gregas e romanas serviram de modelo aos artistas neoclássicos, que as reelaboraram com base nos princípios de racionalidade, proporção, medida, simetria, nitidez e influenciados pelas idéias iluministas revelando que a beleza não se encontra na natureza, mas no espírito humano; fruto da técnica e do estudo, mais que da inspiração; e que só pode ser atingida pela razão e não pelo sentimento.
Estas concepções artísticas tornaram-se básicas para o ensino das artes acadêmicas mantidas pelos governos europeus, onde dita que uma obra de arte seria perfeitamente bela na medida que imitasse os artistas gregos e os renascentistas italianos num aprendizado cuidadoso das técnicas e convenções da arte clássica, expressando as virtudes cívicas, o dever, a honestidade e a austeridade.
http://www.she.art.br/index.php?option=com_content&task=view&id=32&Itemid=62



João Victor A. Sautchuk21



Principais pintores










  • Jacques Louis David












"A intervenção das Sabinas",obra feita por Jacques-Louis David em 1799

O maior representante da pintura é sem dúvida, Jaques Lous David (1748-1825). Ele nasceu em Paris e foi considerado o pintor da Revolução Francesa: mais tarde, tornou-se pintor oficial do Império de Napoleão.
Já no século XIX, Jean auguste Dominique Ingres (1780-1867) conservava uma acentuada influência neoclássica. Sua obra abrange, além de composições mitológicas e literárias, nus, retratos e paisagens. Por outro lado, Ingres revela um inegável apuro técnico na pintura do nu. Sua célebre tela Banhista de Valpinçon, fica evidente o domínio dos tons claros e translúcidos para a representação da pele e o domínio do desenho.


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  • Jacques Germain Soufflot




Jacques-Germain Soufflot (22 de Julho de 1713 - Paris, 29 de Agosto de 1780) foi um arquiteto francês, iniciador do estilo arquitectónico do Neoclassicismo. O seu trabalho mais conhecido é, sem dúvida, o Panthéon (Panteão) de Paris, construído a partir de 1755, inicialmente uma igreja dedicada a Santa Genoveva.


Soufflot nasceu em Irancy, perto de Auxerre, na França. Com 18 anos, entrou para a Academia Francesa de Roma, onde os jovens estudantes da década de 1750 se tornariam na primeira geração de criativos pleanamente neoclássicos. Ficará na Itália de 1731 a 1738. Quando voltou a França, trabalhou em Lyon, onde projectou o Hôtel-Dieu, com uma fachada de linhas castas, frente ao rio, interrompidas por uma cúpula de grandes dimensões, de base quadrada, que marca o local onde se situava uma capela, inserida no projecto, para a qual convergem as outras salas do edifício. O interior da cúpula é revestido de caixotões que, ao diminuirem de tamanho, provocam ilusões de perspectiva. A Bolsa de Lyon, ou a "Loge des Changes" é outro dos seus projectos desta época. Neste caso teve de reformular um mercado do século XVI, de forma a criar um espaço de reunião numa galeria em arcada ("loggia"). Esta nova loggia de Soufflot inovava pela severidade dos arcos limitados de forma firme e despojada pela austeridade de colunas dóricas, e sublinhada por enfáticas linhas horizontais. Em Lyon, Souflot foi, ainda, integrado da Academia local.
Soufflot voltou, entretanto a Itália, para uma viagem (de 1749 a 1750) que teve resultados mais marcantes. . Em 1755, Marigny, enquanto Director Geral dos Edifícios Reais, delega em Soufflot o controlo arquitectónico dos edidícios reais em Paris, como a Tesouraria de Notre-Dame, a Escola de Direito (1771-1783). e a Fonte da Cruz do Trahoir. No mesmo ano é admitido na Academia Real de Arquitectura.
O Panteão de Paris (para o qual foi escolhido como arquitecto, em detrimento de Jacques Ange Gabriel, o que o tornava "primeiro-arquitecto" do Rei) é a sua obra mais famosa, ainda que o Hotel Marigny, construído para o seu jovem patrono, de 1768 a 1771, seja considerado mais representativo do gosto pessoal deste arquitecto.
Foi sepultado no Panthéon.





João Victor A. Sautchuk 21




Karl Gotthard Langhans














Karl Gotthard Langhans na arqutetura neoclássica alemã, destaca-se Karl Gotthard Langhans e seu Portão Brandemburgo, um tipo de arco do triunfo em Berlim. No estilo neoclássico no projeto de Karl Gotthard Langhans, o Brandemburgo possui doze colunas dóricas de estilo grego. Sendo seis de cada lado. Há cinco vãos centrais por onde passam cinco estradas. Sobre o arco está a estátua da Deusa da paz em uma biga puxada por quatro cavalos. Originalmente, a estátua estava com sua frente voltada para a parte oeste de Berlim, mas fizeram a inversão ficando sua face voltada para leste. Poucas são as pessoas que sabem, mas na realidade as portas de Brandenburgo foram construídas sobre outras portas.





João Victor A.Sautchuk



Fontes :

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal

http://www.coladaweb.com/artes/neoclassicismo

terça-feira, 3 de março de 2009

5Fpintura


A pintura no Egito teve o seu destaque durante o império novo,uma das fases mais brilhantes dessa cultura. Os temas eram normalmente religiosos, de representações da vida cotidiana e de batalhas ou de motivos de natureza escatológica. No período do império antigo (2700-2260 a.C), a matéria prima utilizada era uma cola fabricada com cores minerais, aplicada sobre uma camada de gesso branco que cobria paredes. A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas. Como suas características podem ser citados:

  • ausência de três dimensões: as cenas aparecem perfeitamente estruturadas e, desconhecendo as leis da perspectiva, os pintores situam as figuras humanas e animais em várias franjas sobrepostas e bem delimitadas;
  • ignorância da profundidade;
  • lei da frontalidade: determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.

Na pintura do Egito havia uma diferença de hierarquia: eram representados primeiro os mais grandiosos, o rei, a rainha, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram representadas com tinta ocre e os homens com tinta vermelha.

A pintura egípcia teve o seu grande campo de ação nas decorações dos monumentos funerários. No interior das tumbas, grandes telas murais aparecem recobertas por relevos e pinturas onde se descrevem as ocupações e o ambiente do defunto e se representam cenas religiosas.

Os egípcios escreviam usando desenhos e desenvolveram três formas de escrita: hieróglifos (escrita sagrada); hierática (escrita simples, usada pela nobreza e sacerdotes) e demótica (escrita popular).

No Império Novo, em especial com a XVIII dinastia (1560-1309a.C.) encontramos uma aspiração à delicadeza. As figuras tornam-se mais estilizadas, os artistas procuram refletir o movimento e ao mesmo tempo que se entregam à uma grande variedade temática, tentam exibir com grande preciosismo o espetáculo da natureza. As representações de pássaros e peixes nos pantanos, jardins alcançarão um grau de graça próximo aos da pintura cretense. Os pintores timidamente ensaiaram novas posições espaciais em seus desenhos.

O faraó de Tutankamon foi muito retratado na pintura egípcia,pois ele foi um faraó muito imporatante.Na pintura egípcia, os rolos de papiros cuja a peça fundamental são os livros dos mortos, ricamente decorados, onde existiam instruções para se guiarem depois de mortos e eram colocados junto ao defunto, dentro da urna. Saiba mais sobre como eram feitos os papiros.



Veja como eram feitas as pinturas no Egito, acessando o vídeo a seguir.

Referências bibliográficas:

1)CD - Microsoft Ancient Lands - Explore the mysterious world of the past, 1994. Microsoft Corporation - 0394 Part Number 54807;

2)http://www.meusestudos.com/artes-plasticas/arte-no-antigo-egito/pintura-no-antigo-egito;

3)http://br.geocities.com/anacanella/pintura_egipcia.html;

4)http://www.historiadaarte.com.br/arteegipcia.html;

5) http://www.fascinioegito.sh06.com/livromor.htm
Pintura da Grécia Antiga


Afresco em Paestum, com cena de banquete, século V a.C.
A pintura, na Grécia antiga, foi em geral associada a outras formas de arte, como a
cerâmica, a estatuária e a arquitetura. Ao contrário do caso da pintura cerâmica, restam pouquíssimos exemplos de pintura mural ou de painel, e a maior parte do que se sabe sobre esta forma de expressão plástica deriva de fontes literárias antigas e algumas cópias romanas. (Postado por João Victor)
A pintura mural

Placa de madeira pintada, encontrada em Corinto. Século VI a.C. Museu Arqueológico Nacional de Atenas.
A história recorda apenas poucos nomes de pintores do periodo arcaico, como Cleantes de Corinto, mas só podemos especular como teria sido a sua produção. Alguns vestígios da pintura daquele período são encontrados em murais de Istmia e em algumas placas de madeira e cerâmica encontradas em Corinto, e traem a influência da arte egipcia e asiática, mantendo uma similitude com as técnicas de pintura em vasos. A arte mural etrusca desta época deve muito à arte grega, mas mesmo desenvolvendo-se em linhas próprias é uma fonte de informação preciosa para o conhecimento da pintura grega arcaica.

Obras mais significativas só sobrevivem a partir do século V a.C., quando a pintura mural adquire independência da pintura cerâmica e abandona seu caráter eminentemente gráfico passando para um tratamento de fato pictórico das superfícies, com emprego de vivos efeitos de pincel, manchas de cor com gradações de tons . Destacam-se os murais realizados em uma tumba de Paestum, na Itália, por um artista desconhecido, e hoje preservados no Museu Arqueológico de Paestum, revelando um bom conhecimento de anatomia e um desenho habilidoso, com olhos em perfil e elementos paisagísticos. Nesta fase outros artistas deixaram seu nome na memória dos pósteros, como Polignoto, o mais importante do período clássico, afamado pela boa caracterização fisionômica e vivacidade de seus retratos. Um vaso preservado no Louvre, ilustrando o massacre dos Nióbida, talvez espelhe o seu estilo. (postado por Arthur)
O Rapto de Perséfone, de autor anônimo, na Pequena Tumba Real em Vergina, século IV a.C.








Mosaico que talvez seja uma reprodução de uma pintura de Folixeno, século IV a.C. Do século IV a.C. são importantes os murais da Pequena Tumba Real de Vergina, ou a Tumba de Perséfone, o mais antigo exemplo remanescente em bom estado de pintura mural de alto nível e em grande escala, sendo de especial interesse pela sua riqueza emocional e espontaneidade do desenho.

Dos artistas foram notáveis Zeuxis, Demétrios e Parrásios, e sobretudo Apeles, talvez o maior dos pintores da Grécia antiga, um artista de transição entre o classicismo e o helenismo, introdutor de inovações técnicas, autor de um tratado sobre pintura infelizmente perdido, e pintor oficial de Alexandre o Grande.
Outra obra importante é a da Grande Tumba Real de Vergina, datada de 336-317 a.C., cuja fachada é decorada com uma grande cena de caça ao leão, com sutis gradações de cor e sombreado, num estilo que é diretamente devedor a Apeles. Em estilo semelhante é o grande mosaico mostrando o combate entre Alexandre e Dario, hoje no Museu Arqueológico Nacional de Nápoles, quase com certeza uma cópia muito fiel, ainda que em técnica diversa, de uma pintura de Folixeno de Erétria. Postado por (João Pedro)
As técnicas
Acredita-se que este mural de Pompéia seja baseado em uma Afrodite pintada por Apeles.Os gregos são reputados como os precursores da pintura ocidental em diversos aspectos, tendo desenvolvido a representação com ilusão de tridimensionalidade através do sombreado e de elementos de perspectiva, inovações aparecidas por volta do século V a.C. (Postado por João Victor)

Até então a representação da figura era basicamente plana e linear, com a cor meramente preenchendo áreas definidas por um contorno. Outro aspecto bastante característico da fase clássica foi a redução da paleta para quatro cores básicas: vermelho, amarelo, branco e preto, com o restante das cores reintroduzidas na transição para o helenismo. Esta limitação parece estar associada a um simbolismo até agora não elucidado satisfatoriamente, e é bem possível que a terminologia usada para descrever os aspectos técnicos da pintura grega antiga tenha tido uma tradução e interpretação que não correspondem à verdade, o que é sugerido por diversas passagens contraditórias e mesmo incompreensíveis de certos textos literários.
É importante notar que na Grécia antiga a visão que se tinha da arte diferia radicalmente da contemporânea, e pelo menos até a fase helenística não existia o conceito de arte pela arte, mas tudo o que se fazia antes tinha um propósito eminentemente funcional - como oferenda aos deuses, comemoração de algum evento histórico ou de algum ato heróico, memento de algum personagem ilustre, e assim por diante. Na verdade sequer existia uma palavra específica para arte, chamada simplesmente de techné, técnica ou artesania; em suma, era um dos diversos ofícios manuais, mas isso não impedia que os artistas fossem orgulhosos de seus trabalhos e muitos assinassem suas obras para eternizar sua própria memória, algo inédito na história da arte ocidental.
Quanto aos suportes, é geralmente aceito que eram usados a madeira, a pedra (incluindo a alvenaria das construções), o gesso e a terracota. A paisagem e os elementos arquiteturais de fundo foram sempre tratados mais simplificadamente, mas a ornamentação geométrica e fitomorfa era generalizada.

Principais escolas
1. Escola Ática;
2. Escola Jônica;
3. Escola de Sicônia;
4. Escola Ática-Tebana;
5. Escola Helenística.(Postado por Giovana)

A pintura grega conservou-se nos vasos de cerâmica. Está intimamente ligada aos aspectos da vida quotidiana embora não descurasse a beleza. São cenas do dia a dia e da mitologia grega que aí se representam. Um dos temas favoritos dos pintores era o estranho nascimento de Atenas, filha de Zeus e da deusa Métis. Receoso que Métis gerasse filhos mais poderosos do que ele, Zeus engoliu-a. Mas quando soou a hora de Atenas nascer, o deus Hfestos cortou a cabeça de Zeus, donde saiu Atenas.
CURIOSIDADES · REI DOS DEUSES · Zeus era o rei dos deuses. Nas obras de arte surge normalmente como um homem barbudo, possante e de meia idade, que deixa transparecer grande poder e dignidade. Por vezes segura um raio, que é o seu símbolo.
Pintura Cerâmica
A pintura grega destaca-se como arte decorativa da cerâmica, representando cenas mitológicas e costumes gregos.

Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de spela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação, para servir bem à função, eram utilizados para a realização de rituais religiosos alem de armazenar mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que fossem destinados: (Postado por Alex)
• Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo e duas asas.


Referências Bibliográficas:

- http://www.coladaweb.com/artes/artegrecia.htm;

- http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Gr%C3%A9cia_Antiga.

Pintura Romana

Quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d.C. soterrou duas prósperas cidades, Pompéia e Herculano. A massa da população pereceu, mas as edificações foram parcialmente preservadas sob as cinzas e a lava endurecida, e com elas suas pinturas murais decorativas.

A partir do estudo desse acervo , que é na verdade apenas uma fração mínima da pintura produzida em todo o território romano, se pôde formar um panorama bastante sugestivo da rica e diversificada vida artística da Roma de fins da República ao início do Império.

Iniciando sua história sob o domínio etrusco, assim que conquistou sua independência entrou em contato com a cultura grega clássico-helenista, passando a assimilar seus princípíos em todos os campos artísticos, inclusive na pintura. Tornou-se uma praxe a cópia de obras célebres e a variação sobre técnicas e temas gregos. Por causa desse espelhamento, deve-se a Roma muito do que sabemos sobre a píntura grega, já que desta cultura não restou mais que um punhado de originais. Porém tanto cópias como derivações romanas também se perderam quase completamente, o mesmo ocorrendo com a produção original.

Mesmo com tão poucas relíquias, a pintura romana não deixou de exercer uma influência significativa na evolução da pintura ocidental. Segundo autores antigos, cabe a um pintor romano, Studius, o início no ocidente da importantíssima tradição de pintura de paisagem, que continua prestigiada até agora. A iconografia cristã nasceu de modelos formais cultivados na Roma Antiga.

Novamente a pintura romana voltou à cena quando se iniciaram as escavações em Pompéia no século XVIII, influenciando o estilo decorativo de palácios e residências elegantes em muitos países e contribuindo para a gestação do Neoclassicismo. Hoje o estudo da pintura romana ainda está em progresso, ainda há muito por desvendar e entender em termos de usos e significados, e a multiplicação das escavações arqueológicas e o aperfeiçoamento dos métodos analíticos prometem trazer mais dados a um campo de grande interesse artístico, histórico e social.(Postado por João Victor)