terça-feira, 3 de março de 2009

5Fpintura


A pintura no Egito teve o seu destaque durante o império novo,uma das fases mais brilhantes dessa cultura. Os temas eram normalmente religiosos, de representações da vida cotidiana e de batalhas ou de motivos de natureza escatológica. No período do império antigo (2700-2260 a.C), a matéria prima utilizada era uma cola fabricada com cores minerais, aplicada sobre uma camada de gesso branco que cobria paredes. A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas. Como suas características podem ser citados:

  • ausência de três dimensões: as cenas aparecem perfeitamente estruturadas e, desconhecendo as leis da perspectiva, os pintores situam as figuras humanas e animais em várias franjas sobrepostas e bem delimitadas;
  • ignorância da profundidade;
  • lei da frontalidade: determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.

Na pintura do Egito havia uma diferença de hierarquia: eram representados primeiro os mais grandiosos, o rei, a rainha, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram representadas com tinta ocre e os homens com tinta vermelha.

A pintura egípcia teve o seu grande campo de ação nas decorações dos monumentos funerários. No interior das tumbas, grandes telas murais aparecem recobertas por relevos e pinturas onde se descrevem as ocupações e o ambiente do defunto e se representam cenas religiosas.

Os egípcios escreviam usando desenhos e desenvolveram três formas de escrita: hieróglifos (escrita sagrada); hierática (escrita simples, usada pela nobreza e sacerdotes) e demótica (escrita popular).

No Império Novo, em especial com a XVIII dinastia (1560-1309a.C.) encontramos uma aspiração à delicadeza. As figuras tornam-se mais estilizadas, os artistas procuram refletir o movimento e ao mesmo tempo que se entregam à uma grande variedade temática, tentam exibir com grande preciosismo o espetáculo da natureza. As representações de pássaros e peixes nos pantanos, jardins alcançarão um grau de graça próximo aos da pintura cretense. Os pintores timidamente ensaiaram novas posições espaciais em seus desenhos.

O faraó de Tutankamon foi muito retratado na pintura egípcia,pois ele foi um faraó muito imporatante.Na pintura egípcia, os rolos de papiros cuja a peça fundamental são os livros dos mortos, ricamente decorados, onde existiam instruções para se guiarem depois de mortos e eram colocados junto ao defunto, dentro da urna. Saiba mais sobre como eram feitos os papiros.



Veja como eram feitas as pinturas no Egito, acessando o vídeo a seguir.

Referências bibliográficas:

1)CD - Microsoft Ancient Lands - Explore the mysterious world of the past, 1994. Microsoft Corporation - 0394 Part Number 54807;

2)http://www.meusestudos.com/artes-plasticas/arte-no-antigo-egito/pintura-no-antigo-egito;

3)http://br.geocities.com/anacanella/pintura_egipcia.html;

4)http://www.historiadaarte.com.br/arteegipcia.html;

5) http://www.fascinioegito.sh06.com/livromor.htm
Pintura da Grécia Antiga


Afresco em Paestum, com cena de banquete, século V a.C.
A pintura, na Grécia antiga, foi em geral associada a outras formas de arte, como a
cerâmica, a estatuária e a arquitetura. Ao contrário do caso da pintura cerâmica, restam pouquíssimos exemplos de pintura mural ou de painel, e a maior parte do que se sabe sobre esta forma de expressão plástica deriva de fontes literárias antigas e algumas cópias romanas. (Postado por João Victor)
A pintura mural

Placa de madeira pintada, encontrada em Corinto. Século VI a.C. Museu Arqueológico Nacional de Atenas.
A história recorda apenas poucos nomes de pintores do periodo arcaico, como Cleantes de Corinto, mas só podemos especular como teria sido a sua produção. Alguns vestígios da pintura daquele período são encontrados em murais de Istmia e em algumas placas de madeira e cerâmica encontradas em Corinto, e traem a influência da arte egipcia e asiática, mantendo uma similitude com as técnicas de pintura em vasos. A arte mural etrusca desta época deve muito à arte grega, mas mesmo desenvolvendo-se em linhas próprias é uma fonte de informação preciosa para o conhecimento da pintura grega arcaica.

Obras mais significativas só sobrevivem a partir do século V a.C., quando a pintura mural adquire independência da pintura cerâmica e abandona seu caráter eminentemente gráfico passando para um tratamento de fato pictórico das superfícies, com emprego de vivos efeitos de pincel, manchas de cor com gradações de tons . Destacam-se os murais realizados em uma tumba de Paestum, na Itália, por um artista desconhecido, e hoje preservados no Museu Arqueológico de Paestum, revelando um bom conhecimento de anatomia e um desenho habilidoso, com olhos em perfil e elementos paisagísticos. Nesta fase outros artistas deixaram seu nome na memória dos pósteros, como Polignoto, o mais importante do período clássico, afamado pela boa caracterização fisionômica e vivacidade de seus retratos. Um vaso preservado no Louvre, ilustrando o massacre dos Nióbida, talvez espelhe o seu estilo. (postado por Arthur)
O Rapto de Perséfone, de autor anônimo, na Pequena Tumba Real em Vergina, século IV a.C.








Mosaico que talvez seja uma reprodução de uma pintura de Folixeno, século IV a.C. Do século IV a.C. são importantes os murais da Pequena Tumba Real de Vergina, ou a Tumba de Perséfone, o mais antigo exemplo remanescente em bom estado de pintura mural de alto nível e em grande escala, sendo de especial interesse pela sua riqueza emocional e espontaneidade do desenho.

Dos artistas foram notáveis Zeuxis, Demétrios e Parrásios, e sobretudo Apeles, talvez o maior dos pintores da Grécia antiga, um artista de transição entre o classicismo e o helenismo, introdutor de inovações técnicas, autor de um tratado sobre pintura infelizmente perdido, e pintor oficial de Alexandre o Grande.
Outra obra importante é a da Grande Tumba Real de Vergina, datada de 336-317 a.C., cuja fachada é decorada com uma grande cena de caça ao leão, com sutis gradações de cor e sombreado, num estilo que é diretamente devedor a Apeles. Em estilo semelhante é o grande mosaico mostrando o combate entre Alexandre e Dario, hoje no Museu Arqueológico Nacional de Nápoles, quase com certeza uma cópia muito fiel, ainda que em técnica diversa, de uma pintura de Folixeno de Erétria. Postado por (João Pedro)
As técnicas
Acredita-se que este mural de Pompéia seja baseado em uma Afrodite pintada por Apeles.Os gregos são reputados como os precursores da pintura ocidental em diversos aspectos, tendo desenvolvido a representação com ilusão de tridimensionalidade através do sombreado e de elementos de perspectiva, inovações aparecidas por volta do século V a.C. (Postado por João Victor)

Até então a representação da figura era basicamente plana e linear, com a cor meramente preenchendo áreas definidas por um contorno. Outro aspecto bastante característico da fase clássica foi a redução da paleta para quatro cores básicas: vermelho, amarelo, branco e preto, com o restante das cores reintroduzidas na transição para o helenismo. Esta limitação parece estar associada a um simbolismo até agora não elucidado satisfatoriamente, e é bem possível que a terminologia usada para descrever os aspectos técnicos da pintura grega antiga tenha tido uma tradução e interpretação que não correspondem à verdade, o que é sugerido por diversas passagens contraditórias e mesmo incompreensíveis de certos textos literários.
É importante notar que na Grécia antiga a visão que se tinha da arte diferia radicalmente da contemporânea, e pelo menos até a fase helenística não existia o conceito de arte pela arte, mas tudo o que se fazia antes tinha um propósito eminentemente funcional - como oferenda aos deuses, comemoração de algum evento histórico ou de algum ato heróico, memento de algum personagem ilustre, e assim por diante. Na verdade sequer existia uma palavra específica para arte, chamada simplesmente de techné, técnica ou artesania; em suma, era um dos diversos ofícios manuais, mas isso não impedia que os artistas fossem orgulhosos de seus trabalhos e muitos assinassem suas obras para eternizar sua própria memória, algo inédito na história da arte ocidental.
Quanto aos suportes, é geralmente aceito que eram usados a madeira, a pedra (incluindo a alvenaria das construções), o gesso e a terracota. A paisagem e os elementos arquiteturais de fundo foram sempre tratados mais simplificadamente, mas a ornamentação geométrica e fitomorfa era generalizada.

Principais escolas
1. Escola Ática;
2. Escola Jônica;
3. Escola de Sicônia;
4. Escola Ática-Tebana;
5. Escola Helenística.(Postado por Giovana)

A pintura grega conservou-se nos vasos de cerâmica. Está intimamente ligada aos aspectos da vida quotidiana embora não descurasse a beleza. São cenas do dia a dia e da mitologia grega que aí se representam. Um dos temas favoritos dos pintores era o estranho nascimento de Atenas, filha de Zeus e da deusa Métis. Receoso que Métis gerasse filhos mais poderosos do que ele, Zeus engoliu-a. Mas quando soou a hora de Atenas nascer, o deus Hfestos cortou a cabeça de Zeus, donde saiu Atenas.
CURIOSIDADES · REI DOS DEUSES · Zeus era o rei dos deuses. Nas obras de arte surge normalmente como um homem barbudo, possante e de meia idade, que deixa transparecer grande poder e dignidade. Por vezes segura um raio, que é o seu símbolo.
Pintura Cerâmica
A pintura grega destaca-se como arte decorativa da cerâmica, representando cenas mitológicas e costumes gregos.

Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de spela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação, para servir bem à função, eram utilizados para a realização de rituais religiosos alem de armazenar mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que fossem destinados: (Postado por Alex)
• Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo e duas asas.


Referências Bibliográficas:

- http://www.coladaweb.com/artes/artegrecia.htm;

- http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Gr%C3%A9cia_Antiga.

Pintura Romana

Quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d.C. soterrou duas prósperas cidades, Pompéia e Herculano. A massa da população pereceu, mas as edificações foram parcialmente preservadas sob as cinzas e a lava endurecida, e com elas suas pinturas murais decorativas.

A partir do estudo desse acervo , que é na verdade apenas uma fração mínima da pintura produzida em todo o território romano, se pôde formar um panorama bastante sugestivo da rica e diversificada vida artística da Roma de fins da República ao início do Império.

Iniciando sua história sob o domínio etrusco, assim que conquistou sua independência entrou em contato com a cultura grega clássico-helenista, passando a assimilar seus princípíos em todos os campos artísticos, inclusive na pintura. Tornou-se uma praxe a cópia de obras célebres e a variação sobre técnicas e temas gregos. Por causa desse espelhamento, deve-se a Roma muito do que sabemos sobre a píntura grega, já que desta cultura não restou mais que um punhado de originais. Porém tanto cópias como derivações romanas também se perderam quase completamente, o mesmo ocorrendo com a produção original.

Mesmo com tão poucas relíquias, a pintura romana não deixou de exercer uma influência significativa na evolução da pintura ocidental. Segundo autores antigos, cabe a um pintor romano, Studius, o início no ocidente da importantíssima tradição de pintura de paisagem, que continua prestigiada até agora. A iconografia cristã nasceu de modelos formais cultivados na Roma Antiga.

Novamente a pintura romana voltou à cena quando se iniciaram as escavações em Pompéia no século XVIII, influenciando o estilo decorativo de palácios e residências elegantes em muitos países e contribuindo para a gestação do Neoclassicismo. Hoje o estudo da pintura romana ainda está em progresso, ainda há muito por desvendar e entender em termos de usos e significados, e a multiplicação das escavações arqueológicas e o aperfeiçoamento dos métodos analíticos prometem trazer mais dados a um campo de grande interesse artístico, histórico e social.(Postado por João Victor)