quinta-feira, 22 de outubro de 2009


André Derain (Chatou, França, 10 de junho de 1880 - em Garches, 8 de setembro de 1954) foi um pintor francês totalmente autodidata, começou a pintar com 15 anos. Se encontrou com Matisse e depois com Vlaminck em 1900, pintaram juntos e desenvolveram suas idéias com a cor em suas obras de arte.
Depois de ver uma exposição de telas de Van Gogh em 1901, Derain reforçou o uso das cores puras em suas telas. Montou um ateliê em Chatou, perto de Paris - em parceria com Maurice Vlaminck (1876-1958). Este ateliê se tornou o centro de difusão do Fauvismo. Mas finalmente ambos decidiram ir embora para Paris. Derain se inscreveu como aluno na Academia Carrière, onde conheceu Matisse

Henri-Émile-Benoît Matisse nasceu em Le Cateau, Picardia, em 31 de dezembro de 1869. Mudou-se para Paris em 1891 e estudou na École des Arts Décoratifs e no ateliê de Gustave Moreau. No período entre 1900 e 1905 participou do Salão dos Independentes e do Salão de Outono. Causou sensação ao incluir-se, com Albert Marquet e André Derain, entre os primeiros fauvistas.
Sua arte conheceu depois grande divulgação. Fundou uma academia freqüentada por alunos do mundo inteiro. Em 1909 abriu-se uma exposição sua em Moscou e, em 1910, uma retrospectiva em Paris. As viagens que fez ao Marrocos e a Tânger, entre 1910 e 1912, influenciaram sua obra. Em 1913 expôs no Armory Show, em Nova York, e em 1920 colaborou com a companhia russa de balé de Diaghilev.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Fauvismo


Fauvismo é o nome dado à tendência estética na pintura que buscou explorar ao máximo a expressividade das cores na representação pictórica.
O fauvismo teve origem no final do Século 19, ao contar com precursores como Paul Gauguin e Vincent Van Gogh.
O estilo destes dois artistas, que trabalharam juntos no mesmo ateliê, guardava semelhanças e foi imitado pelos chamados fauvistas principalmente no uso exacerbado das cores agressivas e a representação plana, que imprimia grande teor dramático à representação pictórica.
A tendência fauvista não só revolucionou o uso das cores na pintura moderna como foi uma das origens dos posteriores movimentos de ruptura estética nas artes plásticas.
O termo “fauvismo”, na verdade, teve origem a partir das observações corrosivas do crítico de arte Louis Vauxcelles após ter visitado uma mostra de pinturas de vários artistas, entre eles Henry Matisse. Vauxcelles utilizou a expressão “Les Fauves” ao se referir aos artistas.
O uso pejorativo da expressão, que pode significar “os animais selvagens”, prevaleceu nas críticas imediatamente posteriores.
Apesar da negação do rótulo e dos protestos pelos artistas integrados à nova tendência, que não chegaram a lançar nenhum manifesto teórico de afirmação e nomeação da sua linha estética, o termo “fauvismo” acabou permanecendo, talvez indevidamente, nos estudos da história da arte.
Tendo curto período de existência, o que caracterizaria os movimentos vanguardistas posteriores, o “fauvismo” reuniu sob a liderança de Matisse pintores como Georges Braque, Andre Derain, Georges Roualt, Kees van Dongen e Raoul Dufy. João Victor 21








Kees Van Dongen













Van Dongen entrou na cena artística Parisiense no auge do Fauvismo durante os anos dos Salon des Independants e Salon d’Automne. Ele teve grande sucesso e a representação sensual de figuras nuas também conferiu-lhe notoriedade. Ele nasceu em Rotterdam em 1877 e estudou na Academy of Fine Arts daquela cidade entre 1892 e 1897. Van Dongen estabeleceu-se em Paris em 1901 após se casar com Augusta Prettinger. Além de pintar, ele ganhava a vida em parte vendendo esquetes satíricos para os jornais.
Depois dos anos do Fauvismo, ele tornou-se o seu próprio empresário de arte em Paris. Mais tarde, desiludido e amargo, ele começou a pintar retratos da alta sociedade, os quais podem ser vistos como uma extensão dos esquetes satíricos da aristocracia no início da sua carreira. As suas pinturas Le Ble et Le Coquelicot, são muito dinâmicas e quase dão a impressão do vento empurrando as nuvens e penteando a vegetação dos campos.
João Victor 21
Maurice de Vlaminck

Maurice de Vlaminck (Abril 4, – Outubro 11, 1958) pintor francês. Vlaminck nasceu em Paris e era filho de músicos. Na sua juventude estudou violino antes de se tornar un ciclista profissional. A sua carreira teve um ponto final adoecendo com febre tifóide em 1986. Foi então que entrou na vida militar. Nessa época encontrou-se com Adré Derain, com quem começou a pintar. Em Paris encontra-se em Paris com diversos pintores incluindo Henri Matisse. Durante a primeira década do século XX Vlaminck tornou-se conhecido entre os pintores Fauvistas.O seu trabalho foi influenciado por Vincent Van Gogh e Paul Cézanne, embora as suas pinturas tendessem a evitar as cores brilhantes que caracterizavam os seus trabalhos. Vlaminck morreu com idade avançada em Rueil-la-Gadelière, em 11 de Outubro de 1958. João Victor 21

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Lawrence Alma- Tadema

Lawrence Alma-Tadema (Nasceu em 8 de janeiro de 1836, em Dronrijp, nos Países Baixos -- Faleceu em 26 de junho de 1912, em Wiesbaden, na Alemanha) foi um dos mais proeminentes pintores e desenhistas do neoclassicismo europeu. Ao longo de sua vida, Alma-Tadema também adquiriu cidadania na Bélgica bem como no Reino Unido.





Alma-Tadema era filho do advogado Pieter Tadema e de sua segunda esposa. Seu pai faleceu em 1840 e ele ganhou um padrasto (daí o seu sobrenome Alma, do qual procurou distanciar-se mais tarde em sua vida). Aos 16 anos (1852) Alma-Tadema foi à Antuérpia onde freqüentou a academia de arte de Gustave Wappers.
Aos 27 anos (em 1863) Alma-Tadema perdeu a sua mãe.
Com estes contatos e experiência acumulada, ele pode, mais tarde, transferir-se ao ateliê de Henri Leys, a quem veio a servir de assistente. Em 1859 Alma-Tadema auxiliou Leys na decoração do prédio da prefeitura da Antuérpia. Nos anos seguintes Alma-Tadema trabalhou como artista independente; freqüentando, porém, alternadamente, o ateliê de Joseph Laurent Dyckmans ou o ateliê de Gustave Wappers na condição de aprendiz.
Em 1863 Alma-Tadema casou-se com uma uma inglesa com quem viveu na cidade de Bruxelas até 1869, quando faleceu na Alemanha.
Uma de suas pinturas foi premiada com medalha em 1864 numa exposição que ocorreu em um salão parisiense. Igualmente, na exposição internacional de Paris, em 1867, as suas peças em exibição também foram agraciadas com prêmios.

Acompanhado de suas duas filhas, Laurence e Anna, Alma-Tadema mudou-se para Londres em 1870. Ali dedicou-se nos anos seguintes a pintar quadros inspirados na antigüidade, no classisismo greco-romano.
Em Londres, em 1871, Alma-Tadema desposou Laura Epps, pertencente a uma família artística. Ela passou a assinar-se Laura Alma-Tadema. Na ocasião de seu aniversário, em 1873,quando completou seus quarenta anos de idade, lhe foi concedida, e ele recebeu, formalmente, a cidadania britânica.
Em 1876 a Royal Academy of Arts recebeu Alma-Tadema na condição temporária de Associate, ou seja, membro associado; e três anos mais tarde esta mesma instituição o convidou a fazer parte de seu quadro de membros regulares.
Ao completar os seus oitenta e um anos de idade, em 1899) a Rainha Vitória concedeu a Alma-Tadema o título honorífico de cavaleiro.
Aos setenta e seis anos de idade, no dia 25 de junho de 1912, Sir Lawrence Alma-Tadema falece em Wiesbaden, na Alemanha.

Antonio Canova

Antonio Canova (Possagno, 1 de Novembro de 1757 — Veneza, 13 de Outubro de 1822) foi um escultor italiano,famoso pelas suas esculturas em mármore. É considerado uma das maiores figuras do neoclassicismo.



Antonio Canova perdeu seus pais quando tinha cerca de três anos: o pai pela morte e a mãe por outro casamento, mas foi educado por seus avós paternos. Tanto seu pai como seu avô trabalhavam com a pedra, e consta que várias gerações de sua família também se ocuparam neste mister. Assim que Canova pôde segurar um lápis foi iniciado por seu avô Pasino nos segredos do desenho. Sua juventude foi passada em estudos artísticos, mostrando desde cedo predileção pela escultura, o que foi favorecido pelo ambiente familiar. Com nove anos já foi capaz de produzir dois pequenos relicários em mármore, que ainda existem, e desde então seu avô o empregou para diversos trabalhos. O avô era patrocinado pela rica família Falier de Veneza, e através dele Canova foi apresentado ao senador Falier, que haveria de se tornar seu assíduo protetor, e cujo filho Giuseppe se tornaria um dos mais constantes amigos do escultor.
Através de Falier, Canova, com cerca de 13 anos, foi colocado sob a orientação de Giuseppe Torretto,que havia temporariamente se estabelecido nas imediações da mansão do senador, e que foi de valia para o progresso do jovem artista. Dois anos após, a alta apreciação de Torretto sobre a capacidade do aluno fez com que este fosse aprender com um sobrinho seu, continuando por mais um ano os estudos.

Orfeu
Depois deste aprendizado Canova decidiu iniciar o trabalho por conta própria, e logo recebeu de seu patrono a encomenda para um grupo representando Orfeu e Eurídice, cujo sucesso levou Falier a considerá-lo apto para um exame público. Em seguida Canova instalou seu atelier numa cela de um convento, onde trabalhou por quatro anos com o mais estrênuo empenho, aperfeiçoando-se também com aulas na academia, onde recebeu diversos prêmios. Contudo, tirava melhores lições da observação direta da natureza, onde se incluía o estudo anatômico e a freqüência em lugares de reunião pública para captar as expressões das fisionomias e as posturas das pessoas. Nesta época resolveu, decisão que seguiu por diversos anos, jamais dormir sem antes ter realizado pelo menos um desenho. Também prestava grande atenção às pesquisas arqueológicas, à história e aos idiomas.
Num período de três anos sua produção escultórica cessou, mas logo passou a completar o grupo de Orfeu e Eurídice, do qual só a figura feminina estava terminada. O conjunto, quando acabado, resultou tão bem e atraiu tanto aplauso que pode ser considerado seu primeiro passo para a fama internacional que depois granjearia. Considerando cumprida esta primeira etapa de sua carreira, voltou seus pensamentos para Roma. Estava com vinte e quatro anos.

Jean-Antoine Houdon

Jean-Antoine Houdon (Versalhes, 20 de Março de 1741Paris, 15 de Julho de 1828) foi um escultor de estilo neoclássico francês. Houdon ficou famoso pelos bustos e estátuas que esculpiu de filósofos, inventores e figuras políticas do iluminismo. Houdon tem entre suas obras bustos e estátuas de Denis Diderot (1771), Benjamin Franklin (1778-79), Jean-Jacques Rousseau (1778), Voltaire (1781), Molière (1781), George Washington (1785-88), Thomas Jefferson (1789), Loui XVI (1790), Robert Fult


Nascido em Versalhes, Houdon ganhou o Prix de Rome em 1761, mas não foi influenciado pela arte antiga ou renascentista de Roma. Sua estada na cidade foi marcada por duas importantes e características produções: um magnífico Ecorché, um modelo anatômico que ainda hoje serve de guia para todo tipo de artistas, e a estátua de São Bruno na igreja de Santa Maria degli Angeli e dei Martiri em Roma. Depois de dez anos de estadia na Itália, Houdon retorna a Paris.
A estátua de George Washington resultou de um convite feito por Benjamin Franklin para que Houdon cruzasse o Atlântico e visitasse o palácio Mount Vernon, lá o então general pôde lhe servir de modelo. Washington posou para modelos de argila e para uma máscara de gesso em 1785. Esses modelos serviram para várias homenagens a Washington, incluindo a representação dele de pé localizada no capitólio do estado de Virginia em Richmond. Numerosas variações do busto de Washington foram produzidas, retratando-o como um general em uniforme, da maneira clássica mostrando a musculatura peitoral ou como como o cônsul romano Lúcio Quíncio Cincinato vestindo uma toga. Uma versão desse ultimo tipo está no edificio sede do estado de Vermont.
Houdon se tornou membro da Academia Real de Pintura e Escultura em 1771, e professor em 1778. Encarado como burguês pelas suas ligações com a corte de Louis XVI, ele caiu em desfavores durante a Revolução Francesa, apesar de não ter sido preso. Houdon voltou a ser favorecido durante o Consulado e Império.
Houdon morreu em Paris e foi enterrado no cemitério de Montparnasse.on
(1803-04) e Napoleão Bonaparte (1806).

Jean-Auguste Dominique Ingres

Jean-Auguste Dominique Ingres (29 de Agosto de 1780, Montauban14 de Janeiro de 1867, Paris), mais conhecido simplesmente por Ingres, foi um celebrado pintor e desenhista francês, atuando na passagem do Neoclassicismo para o Romantismo. Foi um discípulo de David e em sua carreira encontrou grandes sucessos e grande fracassos, mas é considerado hoje um dos mais importantes nomes da pintura do século XIX.[1]
Sua obra representa a última grande floração da veneranda tradição de pintura histórica. Também deixou obra notável no retrato e no nu feminino. Sua pintura tinha um acabamento técnico impecável e a qualidade de sua linha foi sempre altamente elogiada.